Freud Explica

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terça-feira, 4 de março de 2014

Relação




Fico sempre refletindo em tudo que liga o amor em nós.
Numas destas reflexões lembrei que há muito tempo assisti a um filme, que o casal terminava discutindo o relacionamento até o final, achei estranho e sem vida.
Minha amiga me diz:

"Meu marido e eu nunca fomos uma só pessoa, sempre fomos duas.
Ele é muito racional, ele cuida de si mesmo e me pede para fazer o mesmo.
Com muito espaço para nós dois no meio. Preferimos assim.
No final das contas, não é o amor por uma pessoa que importa, é o amor pela vida.
A ideia de alma gêmea, de alguém que vem a  nos completar e nos salvar de ter que cuidar de nós mesmos, era algo que ele não conhecia ou não queria participar.
Perdi essa energia de criatividade, ou será que as pessoas precisam estar iludidas para serem motivadas?
Vejo casais  se comparando o tempo todo, parece ter um indicador para se julgar. 
As mulheres não pensam tanto assim, temos menos a que nos comparar, para nós o amor sempre está em alta, estão ligados a pequeninos detalhes, olhares, risos silenciados pela  emoção do sentir. A maioria das mulheres que conquistam um amor, conquistam com garra, com emoção, com encanto e se dedicam mesmo estando abarrotada de outras coisas sem desmotivação. Apenas quando sentem-se ameaçadas criam aquela anteninha de alerta. No entanto é muito simples decidir continuar ou parar de ser a boa samaritana da relação. Na verdade nos cansamos de levar a pedra até o topo da montanha e vê-la cair logo em seguida."

Falar oquê? 




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Coração em exposição.
Pise com cuidado.

Obrigada!

(Autoria: Isis Carvalho)

(Autoria: Isis Carvalho)
Após tantas buscas, encontrar, perder, achar. Cada vez mais tenho certeza, que minha melhor busca é me sentir bem comigo mesma. E algumas vezes, reviver na memória coisas que eu queria esquecer. Feridas que ainda estão abertas, e que eu ainda não consegui sarar ou transformar em algo que eu pudesse excluir e não tivesse mais acesso.