Freud Explica

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sexta-feira, 31 de maio de 2019

Noite



Noite,
escala de uma reflexão.
Os olhos pairam estáticos no brilho das estrelas.
Penso,
que em algum lugar deste momento
alguém observa “minha” noite.
Depois da tempestade interna que me flagelou,
consigo ver a festa toda que não houve aqui.
Noite,
Sei que se estende lá fora, fecho meus olhos por um segundo.
Desejo uma chuva farta,
talvez se pensasse mais forte quem sabe?
Questiono,
Onde há um perfeito na tua casa esta noite,
se fito olhos baixos, presos ao solo?
Quanto esforço às vezes fazemos e parece ser inútil,
me esforcei sabe?
Ou talvez eu tenha deixado algo por fazer.
Bolas,
eu não sou nenhuma santa,
ou contemplativa, apenas sigo meu coração.
Converso com estrelas, entendo abstratos
e tudo tem seus significados.
Eu desejo tanto um mundo cheio de risos e paz,
mas essa utopia parece perda de tempo.
Enquanto faço frases,
a brisa me lança seu hálito frio,
percebo que posso corresponder a cortesia.
Noite, você é mesmo uma linda poesia.
Imagem e texto:
Isis Carvalho

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Coração em exposição.
Pise com cuidado.

Obrigada!

(Autoria: Isis Carvalho)

(Autoria: Isis Carvalho)
Após tantas buscas, encontrar, perder, achar. Cada vez mais tenho certeza, que minha melhor busca é me sentir bem comigo mesma. E algumas vezes, reviver na memória coisas que eu queria esquecer. Feridas que ainda estão abertas, e que eu ainda não consegui sarar ou transformar em algo que eu pudesse excluir e não tivesse mais acesso.