Freud Explica

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segunda-feira, 3 de junho de 2019

Precisamos

Autoria: Isis Carvalho



E agora o que dizer?
A tempestade se formou e o mar ficou bravo demais.
Estendi meus sentimentos como toalha da paz, mas não era bem assim que ela permanecia. As cores alvas mancharam de cinza, e eu fiquei confusa no meio daquele dilúvio.
Não podemos pronunciar frases se o coração está ferido, porque podemos machucar e sair machucados.
Só não sei mais o que fazer diante dessa confusão.
Minha cabeça está obscura, os olhos cerrando de cansaço,
peço que o tempo me diga algo, e tudo isso porque nunca fui certinha.
Quando as noites eram bem dormidas, e eu ainda não havia perdido os sonhos, havia alguém dentro de mim que não conhecia preocupações.
Por favor! Se você me escuta, me ajude a arrumar todas estas coisas, pois tenho pensando muito, mas não tenho uma solução.
Respiro fundo e fecho os olhos, preciso aprender a lutar do jeito certo. Às vezes me acho esperançosa e parece que tudo vai se encaixar, mas olho para a “montanha” e ela parece cada vez mais alta, então o medo surge e eu não tenho a maneira certa de escalar mais nada ali.
Me disseram que tempestades são avassaladoras, mas eu não tinha toda essa consciência. Então, estou afogando entre mar e tempestades. Eu poderia respirar bem fundo e nadar sem olhar para trás, mas há alguém mais frágil que eu nisto tudo, por isso preciso concertar o que está errado, ver a luz brilhar nos olhos da paz.
Todos ficamos sem brilho quando há dor, mas se de repente alcançarmos um horizonte, podemos encontrar a direção.
Mas você Deus, está acima de tudo isso, e eu preciso que serene nossos íntimos por favor! Sem você somos insuficientes.
E quando se trata de amor, precisamos saber cuidar bem.

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Coração em exposição.
Pise com cuidado.

Obrigada!

(Autoria: Isis Carvalho)

(Autoria: Isis Carvalho)
Após tantas buscas, encontrar, perder, achar. Cada vez mais tenho certeza, que minha melhor busca é me sentir bem comigo mesma. E algumas vezes, reviver na memória coisas que eu queria esquecer. Feridas que ainda estão abertas, e que eu ainda não consegui sarar ou transformar em algo que eu pudesse excluir e não tivesse mais acesso.